Cresce a importância da
pergunta “por que as firmas diferem e como isto importa?”[2].
Enquanto administradores e estrategistas aparentemente têm a heterogeneidade no
cerne de suas investigações, para Nelson[3],
em praticamente todas as análises econômicas, até então, as diferenças entre as
empresas eram reprimidas.
No entanto, mesmo os
que enfrentam diretamente a questão acima, não têm tido sucesso relevante,
devido às dificuldades em lidar com o conhecimento - um
conceito “problemático demais, o que dificulta muito a tarefa de construir uma Teoria
da Firma dinâmica e baseada nele”[4]
- e em especial com o Conhecimento
Organizacional, pois como será visto a seguir, nessa série de postagens, este é um ativo intangível,
dinâmico, emergente e específico de cada empresa.
Devido a suas características especiais, como
fenômeno emergente, o Conhecimento Organizacional só pode ser
corretamente entendido se utilizadas ferramentas adequadas, que levem em conta
a Complexidade, tal como descrita em Agostinho[5].[6]
[1] GOLDMAN, 2010b, p. 04, TSOUKAS, 2005, p. 3
[2] NELSON, 1991
[3] 1991
[4] SPENDER, 1996
[5] 2003
[6] Esta série de postagens é baseada na Tese, disponível na forma
original em http://www.ie.ufrj.br/images/pos-graducao/pped/dissertacoes_e_teses/Fernando_Luiz_Goldman.pdf.
As referências acima se referem as Referências Bibliográficas daquela Tese.
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