quarta-feira, 19 de junho de 2013

Parágrafos Esclarecedores sobre Gestão do Conhecimento Organizacional – nº 7

Uma vez que a origem de qualquer recurso tangível de uma empresa está fora dela, é mais provável que sua vantagem competitiva surja a partir dos seus intangíveis - específicos de conhecimento - que permitem à empresa agregar valor a seus fatores de produção de uma forma relativamente única. Assim, é o conhecimento da empresa e sua capacidade de gerar conhecimento que estão no centro de uma Teoria da Firma, que pareça mais epistemológica. (tradução nossa) (SPENDER, 1996, p. 46)

 SPENDER, J. C. Making knowledge the basis of a dynamic theory of the firm. Strategic Management Journal, v. 17(edição especial), p. 45–62, 1996.

domingo, 9 de junho de 2013

Parágrafos Esclarecedores sobre Gestão do Conhecimento Organizacional – nº 6

Vivemos hoje em uma sociedade pós-industrial em que o conhecimento vem, cada vez mais, sendo reconhecido como a principal fonte de riqueza. A evidência avassaladora é que as economias que são pobres em recursos naturais, mas especialistas na produção e exploração de conhecimentos em geral superam as economias que têm recursos naturais abundantes, mas são carentes de tais habilidades. Estamos descobrindo, porém, que o conhecimento é uma coisa muito fugaz. Ativos geradores de riqueza, cujo principal componente é o conhecimento, simplesmente não se comportam da mesma forma que ativos físicos, com os quais estamos mais familiarizados. Nós realmente ainda não sabemos como lidar com a riqueza do conhecimento. Um indicador simples de nossa situação é que estamos encontrando cada vez mais dificuldades para chegar a medidas robustas do PIB para a economia baseada no conhecimento. (tradução nossa) (BOISOT, 1998, p. xiii)

BOISOT, M. H. Knowledge Assets: Securing Competitive Advantage in the Information Economy. Oxford and New York, Oxford University Press, 1998.

domingo, 2 de junho de 2013

Parágrafos Esclarecedores sobre Gestão do Conhecimento Organizacional – nº 5

É conveniente pensar a indústria como a realização de um número indefinidamente grande de atividades, atividades relacionadas à descoberta e estimativa do futuro que se deseja, a pesquisa, desenvolvimento e projeto, a execução e coordenação dos processos de transformação física, a comercialização de bens e assim por diante. E nós temos que  reconhecer que essas atividades têm de ser realizadas por organizações com capacitações adequadas, ou, em outras palavras, com o conhecimento apropriado, experiência e habilidades. A capacitação de uma organização pode depender do domínio de uma determinada tecnologia de materiais, como a química da celulose, a engenharia eletrônica ou civil, ou pode derivar de habilidades em marketing ou do conhecimento e reputação em um mercado em particular. (tradução nossa) (RICHARDSON, 1972, p. 888)

RICHARDSON, G. B. The Organisation of Industry. The Economic Journal, v. 82, n. 327, p. 883896, 1972.