quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Compreendendo a Complexidade

Clique sobre a figura, para vê-la ampliada:

domingo, 14 de outubro de 2007

KMBRASIL 2007

O KMBRASIL 2007, Congresso Anual da SBGC, é um evento já consolidado no mercado nacional de eventos sobre Gestão do Conhecimento, e será realizado na cidade de São Paulo, nos dias 29 e 30 de novembro de 2007.Em sua sexta versão, é considerado o maior evento de Gestão do Conhecimento da América Latina, tanto em termos de participação quanto de representatividade. Alia em um mesmo ambiente as áreas privada, acadêmica e governamental, contando ainda com expressiva participação do terceiro setor.Esse ano, o tema principal do congresso é o Desenvolvimento Sustentável do país, tendo como título: Crescimento Econômico Sustentável: O Papel da Gestão do Conhecimento, discutindo as práticas relacionadas à informação e ao conhecimento nas organizações, tanto no desenvolvimento de tecnologias, processos, produtos e serviços, como na relação com o ambiente, clientes, fornecedores e parceiros, na melhor prática do desenvolvimento sustentável, visando à construção da Sociedade da Informação e do Conhecimento, com eqüidade social.
Mais informações no site do evento em http://www.kmbrasil2007.com.br/

O Conceito de 'Ba'

Em 1998, complementando algumas das idéias originadas em seu livro “A Criação do Conhecimento Organizacional, Ikujiro Nonaka, juntamente com Noboru Konno, publicou o artigo “The Concept of ba: building a foundation for knowledge creation”.

O conceito de Ba foi originalmente proposto pelo filósofo japonês Kitaro Nishida( Ver Nishida K. , "Fundamental Problems of Philosophy:The world of Action and the Dialectical World",Tokyo: Sophia University, 1970) e desenvolvida por Shimizu( Ver Shimizu H., "Ba-Principle: New Logic for the Real-time Emergence of Information," Holonics, 5/1 (1995):67-69). Nonaka adaptou o conceito de Ba, visando o aperfeiçoamento de seu modelo SECI de criação do conhecimento organizacional.

Ba é um contexto, que significa “porto”. Assim, Ba pode ser considerado um espaço compartilhado que serve como base para a criação do conhecimento.

De acordo com Nonaka, "Ba" pode ser visto como um espaço compartilhado para relações emergentes. Este espaço pode ser físico (por exemplo, escritórios, espaços comerciais dispersos), virtuais (por exemplo, e–mails e teleconferência), mentais (por exemplo, experiências compartilhadas, idéias e ideais) ou qualquer combinação dos mesmos. Ba fornece uma plataforma para o avanço do conhecimento individual e/ou coletivo.
Existem quatro tipos de "Ba". Cada um deles corresponde a uma das quatro etapas do modelo SECI, que são:

  • Socialização;
  • Externalização;
  • Combinação e
  • Internalização.

Cada tipo de Ba é especialmente adequado para cada um daqueles quatro modos de conversão do conhecimento. Cada um desses Ba oferece uma plataforma específica para cada uma das etapas do processo de espiral do conhecimento, suportando um determinado processo de conversão e assim, através de cada Ba, se acelera o processo de criação conhecimento.

Os quatro Ba propostos por Nonaka e Konno(1998) são os seguintes:

  • Ba da Criação;
  • Ba da Interação ;
  • Cyber Ba e
  • Ba do Treinamento

Nas próximas postagens vou procurar detalhar cada um desses Ba.

Referência Bibliográfica:
Nonaka, I., Konno, N., The concept of "Ba’: Building foundation for Knowledge Creation. California Management Review Vol 40, No.3 Spring 1998.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Participação no XIX SNPTEE

Prezados

O XIX SNPTEE - Seminário Nacional de Produção e Transmissão de Energia Elétrica será realizado entre os dias 14 a 17 de outubro de 2007, no RIOCENTRO,no Rio de Janeiro.

O SNPTEE, evento que acontece a cada dois anos, é o maior e mais importante do Setor Elétrico Brasileiro. O encontro reúne os principais profissionais do setor, técnicos, gerentes, representantes das diversas empresas de energia elétrica, engenharia, consultoria, centros de pesquisa e universidades, fabricantes de equipamentos e das demais instituições correlatas do país e do exterior.

Na segunda-feira, dia 15 de outubro, dentro do Grupo XV - Grupo de Estudo da Gestão da Tecnologia, da Inovação e da Educação - GTE estarei apresentando o trabalho “GTE 02 - Desenvolvimento de inteligência empresarial voltada para o segmento de transmissão de energia elétrica “, que tem como co-autor o Professor Dr. Osvaldo Quelhas do LATEC/UFF.

Quem estiver participando do XIX SNPTEE está convidado a participar e debater.

Forte abraço

Fernando Goldman

Universidade Corporativa é Gestão do Conhecimento ?

mensagem postada originalmente na Comunidade Virtual Web+Pró+Ativa

Prezada Maria Bernadete

Como você fêz várias questões, e eu sou meio lento, vou escolher duas que me parecem ser muito esclarecedoras:

"Posicionar-se contra ou a favor das Universidades Corporativas? No que a Universidade Corporativa difere do tradicional Departamento de Treinamento?"

Antes de tudo, é importante entender que não tem a menor importância prática se alguém é contra ou a favor de chamar a área de Educação Corporativa de Universidade ou não. O que realmente importa é que essa área faça as coisas que os autores, que você citou, entre outros, enumeram como indispensáveis à Educação Corporativa no cenário atual do mundo dos negócios.

Como já há muitas empresas com Universidades Corporativas, daqui a pouco vão inventar outro nome mais sofisticado. O nome não importa. O que importa é como funciona e se funciona.

Agora, mais importante ainda é entender que mesmo funcionando às mil maravilhas, essa Super-Hiper-Mega área de Educação Corporativa não conseguiria criar um lugar real ou virtual onde se concentrasse o conhecimento do dia-a-dia da organização. Por isso ela sozinha não é capaz de fazer a Gestão dos Processos de Conhecimento da Organização.Em especial, tem limitações quanto à criação do conhecimento organizacional, a mais importante faceta da Gestão do Conhecimento, pois através dela vem a inovação.

Quanto a diferença de um antigo departamento de treinamento, eu apontaria a preocupação com os 3 C´s: cidadania corporativa, conhecimento técnico/administrativo/social e Contexto(ambiente de negócios).

Se não houver esses 3 aspectos é só um centro de treinamento luxuoso e sofisticado.


Forte abraço


Fernando Goldman

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Gestão do Conhecimento e Educação Corporativa

mensagem postada originalmente na Comunidade Virtual Web+Pró+Ativa

Prezados

Muitas vezes, surgem confusões conceituais entre o que é Gestão do Conhecimento, Aprendizado Organizacional e Educação Corporativa. Essa última, além de seus tradicionais papéis de complementar a formação, treinar e propiciar o desenvolvimento dos profissionais da organização, pode e deve desempenhar, como parte do processo de Gestão do Conhecimento, papel estratégico ao fornecer importante parcela dos meios para o desenvolvimento da Inteligência Organizacional adequada ao constante alcance da necessária capacidade de adaptação ao ambiente de negócios em que a organização está inserida. Por outro lado, mesmo ações mais modernas de Educação Corporativa, tais como as emblemáticas “Universidades” Corporativas e o Ensino à Distância, têm falhado ao não conseguir lidar adequadamente com o conhecimento tácito.

Deve ficar claro que Gestão do Conhecimento é um processo corporativo muito mais abrangente do que a Educação Corporativa e por isso mesmo trata-se de um erro grave, imaginar que apenas um bem estruturado setor de Educação Corporativa signifique uma eficiente Gestão do Conhecimento.

Forte abraço

Fernando Goldman