sábado, 6 de junho de 2009

E essa história de conhecimento tácito, como é que fica?



Esta mensagem foi publicada na Mesa de Debates 2 do 7º SENAED em Ter, 26 de Mai de 2009 12:26 pm


Mensagem de: Fernando Goldman

Empresa: SBGC - RJ

Tipo de participação: (X) Integrante da Mesa ( )Participante

Em resposta a: ---

Prezados

Na definição apresentada de GCO (mensagem 51), falamos de Capacitações Dinâmicas. Estas podem ser de dois tipos, segundo a literatura a respeito da Visão Baseada em Recursos: as de melhoria e as de evolução.

As de melhoria são aquelas que permitem à empresa aprimorar sua rotinas. Diz respeito à melhoria contínua, à Gestão das Informações já disponíveis. Muitos treinamentos tradicionais, sejam presenciais ou EaD, atuam nesta faixa. São atividades que contribuem para o aprimoramento dos processos operacionais já existentes.

Nada contra eles, são necessários e muito nobres.

Já as capacitações de evolução dizem respeito à criação do Conhecimento Organizacional. Modificam as Estruturas de Conhecimento Organizacional. Possibilitam a sobrevivência da organização, na medida que possibilitam-lhe se modificar para adaptar às constantes mudanças de seu ambiente de negócios.

Até aqui, ainda não percebi muita movimentação nesta mesa sobre o carater tácito do conhecimento e sobre sua criação. Isto é, sobre atividades de caráter mais estratégico.

O quanto o Conhecimento Organizacional (resultado de experiências individuais e principalmente de grupos) pode criar uma vantagem competitiva sustentável para a empresa, depende dos elementos tácitos nele envolvidos, pois se assim não fosse, seria facilmente imitado por concorrentes. Isto faz perceber que não se pode exagerar, nem negligenciar, a importância do conhecimento tácito, o papel do conhecedor e o caráter espontâneo da criação de conhecimento.

Como é que a EaD vem fazendo para valorizar o conhecedor ?

Forte abraço

Fernando Goldman

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