Prezados
Hoje, olhando o Facebook, vi um vídeo postado pela Neli Mengalli, que me chamou atenção.
Não sou muito letrado no uso e nas facilidades do Facebook e de vez em quando apanho dele.
Ainda não sei exatamente como manifestar meu apoio ao discurso da professora, que aparece no vídeo, lá no Facebook, mas vou aproveitar e colocar o vídeo aqui no meu blog, sem o menor medo de estar embaralhando Gestão do Conhecimento Organizacional e Educação Pública.
Acho que a maior batalha que vivemos no Brasil é a da Educação Pública. Não é minha praia, mas tenho um palpite muito forte de que se desenvolvessemos uma política de tornar o professor um profissional respeitado, com um salário ( salário não é tudo, mas é importante, quem disser que "não", é demagogo) e um padrão de vida invejado, em vinte anos teríamos um outro tipo de Brasil.
É um tipo de pequena perturbação ao sistema, que pode produzir grandes resultados.
Se não fizermos isto, nem em cem anos teremos o Brasil que desejamos.
Há uma simples inconsistência em mandarmos nossos filhos à escola e eles perceberem que aqueles , que para eles, naquele momento, representam o saber, não tenham condições de se sustentar dignamente, que dirá de ter um carro decente, enquanto nossos vereadores, muitos semi-analfabetos, compram carros luxuosos para seu uso, com nosso dinheiro.
A imagem da professorinha precisa evoluir e discursos como o da professora do vídeo fazem parte do caminho.
Forte abraço
Fernando Goldman
Capes, CNPq e as jabuticabas
Há 9 anos
3 comentários:
Valeria contextualizar com as competências do professor para o século XXI na Revista Cuatrimestral del Consejo Escolar del Estado. Marzo 2011. Número 16. Profesorado y calidad de la educación (Las nuevas competencias para el profesor del siglo XXI / Moreno González, Antonio). E se tiver um tempinho a mais, conhecer o ACoT 2.
Fernando
O discurso da professora é pertinente e tem todo meu apoio. Vivemos uma lógica perversa.
Por mais paradoxal que possa parecer, a solução depende mais da inteligência ( ou seria sabedoria?)das elites do que do esforço improdutivo das massas.
Forte abraço
Ferdinand
Pensando melhor, a pequena GRANDE professora já apontou alguns dos problemas que são mais visíveis neste momento. É um problema complexo e com certeza não estamos vendo todas as variáveis relevantes.
Tem gente (e gente boa)fazendo previsões que metade dos alunos estará utilizando a EAD antes do final da década.
Estamos no meio(ou melhor, na borda/periferia)de uma transformação sem precedentes.
Forte abraço
Ferdinand
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