segunda-feira, 7 de novembro de 2016

O homem cego da Gestão do Conhecimento Organizacional


Prezados
Há alguns anos eu li um livro sobre Análise Transacional - Eu estou Ok, você está Ok, do Dr Thomas A. Harris - que falava de "um homem cego, num quarto escuro, procurando um gato preto, que nem está lá dentro". As vezes eu vejo algumas pessoas tentando entender o que fazer em Gestão do Conhecimento Organizacional e lembro daquele pobre homem cego.
Há muitos pontos nevrálgicos na implantação de KM nos grandes arranjos organizacionais. Entre eles, dez se destacam: 

 
i)                a compreensão de que o conhecimento só existe na mente humana - todo o resto é informação;

ii)               a correta compreensão de como funciona o conhecimento tácito;

iii)             a compreensão de que o conhecimento explícito não é a mesma coisa que a informação;

iv)             a compreensão da diferença entre a Gestão de Informação (IM) e Gestão do Conhecimento Organizacional (KM);

v)              a compreensão do papel das rotinas organizacionais;

vi)            a  compreensão da organização como um conjunto rotinas de diferentes níveis;

vii)          a compreensão dos verdadeiros processos do Conhecimento Organizacional;

viii)        a compreensão que a Gestão do Conhecimento Organizacional propicia a Inovação;

ix)           a compreensão da Gestão do Conhecimento Organizacional (KM) como um metaprocesso;

x)             a compreensão por que é importante diferenciar Gestão do Conhecimento de Gestão do Conhecimento Organizacional (KM).

 

Vê-se assim que é necessário compreender algumas coisas para que se possa efetivamente pensar em fazer Gestão do Conhecimento Organizacional.
 
Forte abraço
 
Fernando Goldman

Um comentário:

Marback,Lázaro disse...

Aos neófitos, idênticos a mim: "Entendendo o que é KM - (KM, do inglês Knowledge Management).
A maioria dos executivos ouvidos (55,9%) entende que KM é a modelagem de processos corporativos a partir do conhecimento gerado...
Ou seja, KM seria a estruturação das atividades organizacionais encadeadas interna e externamente, com base em parâmetros gerados pelo monitoramento constante dos ambientes interno e externo (mercado, cadeia de valor etc.).
Dessa forma, para a maioria das empresas, KM é um sistema de gerenciamento corporativo. Elas afirmam, corretamente, que se trata muito mais de um conceito gerencial do que de uma ferramenta tecnológica (esta é a opinião de 7,2%).
No entanto, apenas pequena parcela dos entrevistados (5,4%) identifica KM como um meio pelo qual as empresas podem ganhar poder de competição.
KM significa organizar e sistematizar, em todos os pontos de contato, a capacidade da empresa de captar, gerar, criar, analisar, traduzir, transformar, modelar, armazenar, disseminar, implantar e gerenciar a informação, tanto interna como externa.
----------->Essa informação deve ser transformada efetivamente em conhecimento e distribuída tornando-se acessível- aos interessados.
A informação aplicada, o conhecimento, passa a ser um ativo da empresa e não mais um suporte à tomada de decisão.
Essa realidade já é percebida, pelo menos em parte, pela maioria das empresas brasileiras ouvidas. Quando perguntadas sobre o impacto que a correta gestão do conhecimento trará para as empresas de seu setor nos próximos anos, quase a metade respondeu que as organizações que adotarem a prática da gestão do conhecimento serão as vencedoras...
Referência textual: Artigo publicado na Revista HSM Management 42 janeiro-fevereiro 2004.