sexta-feira, 4 de maio de 2012

Firmando algumas ideias

Prezados

Na Teoria da Criação do Conhecimento Organizacional, o conhecimento é definido em três partes:


1ª parte - o conhecimento é uma crença justificada em uma verdade;

2ª parte - o conhecimento é aquilo que se sabe e possibilita capacitação de:

a) definir e resolver problemas; e

b) ação eficaz;

3ª parte - o conhecimento é explícito e tácito ao longo de um continuum, tendo caráter contextual.

A partir da definição acima, é possível perceber que o termo ‘conhecimento’ é entendido aqui de uma forma bastante diferente de seu uso na linguagem comum, quando muitas vezes é confundido com a simples ‘informação’.

Para muitas aplicações no dia a dia do trabalho, a confusão conceitual que normalmente é feita entre o que é ‘informação’ e o que é ‘conhecimento’ pode não ser realmente muito importante.

Porém, quando se busca a inovação e o correspondente desenvolvimento controlado dos ativos intangíveis geradores de diferenciais competitivos, especialmente os de conhecimento, é necessário se estar atento a uma definição mais formal do que é o conhecimento.

Na epistemologia aqui adotada a terceira parte da definição acima assume especial importância, uma vez que estabelece não haver tal coisa como um conhecimento objetivo, que possa ser separado do conhecedor.

Muitas ações chamadas de Gestão do Conhecimento buscam ‘capturar’ o conhecimento, separando-o do conhecedor, quando - sob a ótica de conhecimento aqui descrita – estão apenas produzindo informações.

Estas informações produzidas, naturalmente, se apresentadas a outro ser humano, lhe possibilitarão construir seu próprio conhecimento sobre o assunto, ou seja, sua capacidade de ação eficaz sobre aquele assunto, desde que, é claro, este outro ser humano tenha o contexto necessário para tal construção.

Forte abraço
Fernando Goldman

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