quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Goldman Model of the Dynamics of Organizational Knowledge

Dears

The figure below represents an updated version of the conceptual framework I have been building on the Dynamics of Organizational Knowledge.
This is an updated version. The latest version had been posted on this blog on 19.05.2009 and can be given in http://kmgoldman.blogspot.com/2009/05/modelo-goldman-da-dinamica-da-relacao.html .
Essentially, no significant changes. Only some elements were inserted in order to make concepts clearer.
In the next posts I intend to develop some ideas on the framework, I have been proposing.
Sincerely
Fernando Goldman
Click on the image to see it enlarged.

Modelo Goldman da Dinâmica do Conhecimento Organizacional

Prezados

A figura abaixo representa uma versão mais atualizada do modelo conceitual do framework que venho construindo sobre a Dinâmica do Conhecimento Organizacional.

Trata-se de uma versão mais atualizada. A última versão havia sido postada neste blog em 19.05.2009 e pode ser conferida em http://kmgoldman.blogspot.com/2009/05/modelo-goldman-da-dinamica-da-relacao.html.

Não houve fundamentalmente grandes mudanças. Apenas foram inseridos alguns elementos, visando deixar mais claros alguns conceitos.

Nas próximas postagens pretendo desenvolver algumas ideias sobre o framework, que venho propondo.

Forte abraço

Fernando Goldman



Clique na imagem para vê-la ampliada.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

A cartilha não é conhecimento

Prezado Sebastião


Repare que a epistemologia que você descreve em seu comentário anterior é diferente da que eu uso. Não estou entrando no mérito se é melhor ou pior. A questão não é bem esta. A questão é se a epistemologia adotada ( por mim, por você, ou por quem quer que seja) é adequada aos fins a que se destina. Se produz resultados adequados.

O Spender diz que para ser a base de uma Teoria da Firma, o conhecimento deve ser definido com precisão suficiente para nos deixar ver qual conhecimento é significativo para a empresa e tem ainda de explicar como isso leva à vantagem competitiva.

É comum vermos ações ditas de Gestão do Conhecimento patinando. Isto em geral acontece porque – apoiada numa definição inadequada de conhecimento - se começa a capturar informações, acreditando-se que se esta criando conhecimento.

Numa epistemologia em que se acredita que o conhecimento é uma capacitação para ação eficaz - e que ele só existe como resultado do raciocínio de um ser humano - fica mais fácil entender que qualquer coisa que eu ou qualquer outra pessoa escreva, por mais gabaritada que essa pessoa seja, não se constitui em conhecimento. Mesmo estando explícita ( codificada ou articulada), esta informação não é conhecimento objetivo ( coisa que não existe). Não é nem mesmo conhecimento, pois perdeu seu caráter dinâmico, tornando-se estática. Não é mais uma capacitação de ação eficaz, mas apenas uma informação.

A cartilha não é conhecimento, ela possibilita que um indivíduo aprenda e passe a ter capacitação para agir.

Aquilo que se caracteriza como o conhecimento capaz de criar vantagem competitiva para uma empresa não é bem aquilo que está no manual de operações daquela empresa, mas a maneira como as pessoas que compõe a empresa reagem quando surge alguma situação que não está no dito manual.

Isto não significa que não seja útil ter um manual de operações. Ao contrário, codificar aquilo que se sabe em um manual pode ajudar a reduzir a incerteza. O que não se pode é imaginar que o manual de operações irá eliminar a incerteza e que basta ter um manual para se estar fazendo Gestão do Conhecimento. O principal papel da Gestão do Conhecimento é influenciar, corrigir e aperfeiçoar os processos, políticas e programas da empresa que influenciam, corrigem e aperfeiçoam a criação de seu Conhecimento Organizacional.

Eu prefiro dizer, em linha com a epistemologia que adoto, que o manual de operações traz as informações que possibilitarão aos funcionários criarem conhecimento.

Está claro que determinados arranjos organizacionais precisam focar mais na informação do que no conhecimento de modo a criar certa massa crítica. Por isto, no modelo que proponho há um espaço relevante para as ações focadas no conhecimento explícito que, em linha com o que já foi dito acima, se caracterizam como Gestão da Informação.

Forte abraço

Fernando Goldman

Publicada originalmente no Grupo de Discussão KM4Dev Brazil, em 10.02.2012.

.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Conhecimento Organizacional e Crescimento Sustentado

Prezados


A amiga Elizete Sá, que a exemplo de muitos outros membros da SBGC ainda não se juntou ao nosso grupo de discussão e está fazendo falta, me enviou um e-mail comentando os slides que disponibilizei no Slideshare (http://www.slideshare.net/Goldman/2012-01-20druidpresentation?from=new_upload_email), sobre a apresentação feita na Druid Academy 2012.

Ela identificou um encadeamento bem interessante entre criação do conhecimento, vantagem competitiva e crescimento sustentado.

Eu me arriscaria a ampliar esta conexão inserindo outros elementos como inovação e Aprendizado Organizacional.

Se nós adotamos a premissa da Teoria da Criação do Conhecimento Organizacional de que a Inovação é ‘a criação dinâmica de Conhecimento Organizacional’, podemos dizer que as empresas inovavam buscando criar vantagens competitivas, propiciadas pelas assimetrias de conhecimento geradas por novas técnicas (produtos e processos), novos padrões organizacionais ou novos desenhos institucionais.

Já o Aprendizado Organizacional, entendido como o processo dinâmico pelo qual uma empresa se adapta, ativa ou reativamente, às mudanças em seu ambiente de negócios é obtido pelas inovações que vai conseguindo produzir.

É, em última análise, o Aprendizado Organizacional que propicia o crescimento sustentado de uma empresa. Como o Aprendizado Organizacional é obtido pelas inovações, as quais são resultados da criação dinâmica de Conhecimento Organizacional, podemos dizer que a criação dinâmica de Conhecimento Organizacional propicia o crescimento sustentado.

Parece só um jogo de palavras, mas por trás deste encadeamento está um enigma que vem desafiando os economistas, os pesquisadores da administração e os teóricos da gestão estratégica corporativa por muito tempo.

Forte abraço

Fernando Goldman

* Mensagem publicada originalmente na comunidade KM4Dev Brazil (http://www.km4dev.org/group/km4dev-brazil) em 03.02.2012