Para quem tem interesse em melhor conhecer a citada polêmica sobre a construção da Usina de Belo Monte, a revista O Setor Elétrico acaba de publicar um artigo da jornalista Flávia Lima, intitulado Belo Monte: 36 anos de discussões.
O artigo está disponível em http://www.osetoreletrico.com.br/web/colunistas/joao-jose-barrico-de-souza/754-belo-monte-36-anos-de-discussoes.html .
No artigo vocês encontrarão uma pequena declaração minha, que reproduzo abaixo:
Na opinião do engenheiro Fernando Goldman, doutorando do Programa de Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPED/UFRJ), a construção de uma grande hidrelétrica como esta significa um impacto ambiental em uma área muito maior do que a do reservatório, impacto este que precisa ser avaliado antes e monitorado depois para ver os resultados. “Quando se faz isto em um ambiente tão complexo quanto a Floresta Amazônica, com suas múltiplas interações, abre-se mão do princípio da precaução. Não há resultados garantidos visto que se está falando de uma decisão tomada em contexto de incerteza (não de risco) e racionalidade limitada”, argumenta.Forte abraço
Para ele, continuar com Belo Monte significa, acima de tudo, “abrir mão do potencial brasileiro de transição para uma economia de baixo carbono, que poderia ser benéfica a todos os brasileiros, em nome da manutenção de um modelo que já apresentou bons resultados décadas atrás, em outro contexto, mas que hoje está ultrapassado, se mostrando concentrador de rendas”.
Fernando Goldman
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