segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Explicando algumas idéias de Snowden - 2ª Parte

Na opinião de Snowden, o trabalho pioneiro dos praticantes tais como Buckman, Edvinsson, Lank, Saint-Onge e Ward, entre outros, ligitimou o nascimento da segunda geração da GC, com sua ênfase na conversação de tácito para explícito. Para pesquisadores e praticantes da segunda geração, principalmente na Europa central, onde se destacam Probst e seus colaboradores, a função da Gestão do Conhecimento é converter recursos escondidos em recursos públicos, através da extração desse conhecimento na forma codificada. Snowden, em 2000 já alertava que esta abordagem focaliza desnecessariamente no possuidor do conhecimento ao invés do conhecimento em si. Esta visão vem sendo confirmada pelo reconhecimento crescente por praticantes, que há muito conhecimento tácito que não pode, ou não deve, ser explicitado.

Com a chegada do terceiro milênio, uma nova abordagem emergiu, na qual vê-se uma Gestão de um Conhecimento, visto não mais como uma “coisa” que possa ser identificada e catalogada, mas na Gestão de um ambiente propício aos processos do conhecimento. Nas palavras de Snowden, uma Ecologia do Conhecimento. Snowden faz uma interessante analogia da mudança da ênfase "da organização como uma máquina, com o gerente ocupando o papel de engenheiro", para a "organização como uma ecologia complexa, em que o gerente é um jardineiro, capaz de dirigir e influenciar, mas não de controlar inteiramente, a evolução de seu ambiente".

Continua

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