“Uma organização constitui e mantém um
conjunto ou “todo” não redutível às partes, porque dispõe de qualidades
emergentes e de coações próprias e comporta retroação das qualidades emergentes
do “todo” sobre as partes. “
Para o desenvolvimento desta série de postagens,
será considerado como pressuposto que em ambientes de grande dinamismo os
arranjos organizacionais mudam com relativa frequência suas organizações,
inovando na busca de adaptação. Mesmo em meio a sucessivas mudanças, o arranjo
organizacional se reconhece por comportamentos e características tais como
“personalidade” e “cultura”, classificáveis como fortes ou fracas, que emergem
dos comportamentos individuais, tomando “vida própria” e persistindo mesmo
quando as pessoas vêm e vão e a organização muda diversas vezes. As pessoas dão
forma ao arranjo organizacional e o arranjo organizacional influencia as
pessoas, em um loop de feedback
contínuo. A emergência é fonte e fruto da criatividade e inovação – é
imprevisível e às vezes surpreendente (RITTO, 2005; GOLDMAN, 2008, p. 112).
Assim, nesta série de postagens, ao se falar
[1] Esta série de postagens é baseada na Tese, disponível na forma
original em http://www.ie.ufrj.br/images/pos-graducao/pped/dissertacoes_e_teses/Fernando_Luiz_Goldman.pdf.
As referências acima se referem as Referências Bibliográficas daquela Tese.
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