Achei muito interessante á última postagem, Quem são as pessoas de sucesso?, do Marcos Cavalcanti em seu blog ( Ver "Minha lista de blogs", na coluna da direita).
Entre outras coisas, ele diz:
"O brasileiro é, reconhecidamente, simpático. Morei na França 5 anos e eles se acham (sobretudo os parisienses) antipáticos e nos reconhecem como um dos povos mais simpáticos do planeta. Mas somos, em geral, incompetentes! Os vendedores não conhecem os produtos que vendem, o farmacêutico não é farmacêutico e o jogador de futebol não consegue falar três frases corretamente.
Claro que isto é uma generalização redutora. A vida é muito rica e diversa do que esta afirmação genérica que fiz, mas acho que, em geral, é verdade.
Pior, como poucas pessoas conseguem ser elas mesmas e a maioria não consegue ter o que gostaria, parece que o objetivo de vida das pessoas passou a ser parecer... As pessoas parecem que sabem, parecem que fazem, parecem que acreditam. UHU!!! "
Essa postagem do Marcos Cavalcanti vem de encontro a uma idéia que venho alimentando, sobre a dificuldade de se falar em Gestão do Conhecimento Organizacional sem dar uma atenção toda especial aos fatores humanos.
Aproveito para reproduzir aqui o comentário que enviei à citada postagem:
Bastante oportuna sua postagem. Vivemos uma crise de valores em muitas de nossas organizações, nada mais sendo senão um reflexo da crise de valores da sociedade brasileira.
Não seria lógico esperar que todas as nossas organizações fossem meritocracias recheadas de pessoas competentes, focadas na busca de conhecimento e bem resolvidas, se esses não são os valores que norteiam nossa política.
Como esperar que algumas burguesias gerencias sejam outra coisa que não o reflexo do que acontece na política e dos valores prevalecentes em nosso país.
Por isso, algumas organizações aceitam muito mais facilmente alguma aberração como um “software de Gestão do Conhecimento” do que efetivamente discutir o que é Inteligência Empresarial, Gestão do Conhecimento e os fatores humanos envolvidos. Que bom você provocar este tipo de discussão. Dá a esperança de que o poder das redes possa ajudar a modificar um pouco este triste quadro observado em muitas organizações.
Forte abraço
Fernando Goldman
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