sábado, 15 de agosto de 2009

Rumo ao XX SNPTEE


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terça-feira, 11 de agosto de 2009

Pelikan e as estrutras organizacionais ( do conhecimento)

Prezados

Muita gente pensa que Nonaka e Takeuchi resgataram, ou coisa parecida, a ideia de conhecimento tácito originária dos trabalhos de Polanyi das décadas de 1950 e 1960, em seu livro The Knowledge Creating Company.
A verdade é que muita gente boa antes deles - Nelson e Winter(1982), por exemplo - andou reconhecendo a importância do conhecimento tácito, mesmo sem a preocupação de se aprofundar nas ideias de Polanyi.
Nas minhas pesquisas me deparei com um parágrafo de Pavel Pelikan, autor bastante citado entre os institucionalistas, que se não fosse - alem de muita pretensão da minha parte - o fato do artigo ter sido escrito em 1987 , eu pensaria que ele escreveu se baseando no meu Modelo sobre a Dinâmica da Relação entre Gestão do Conhecimento e Aprendizado Organizacional ( ver figura no canto superior direito deste blog).
Em seu artigo "The Formation of Incentive Mechanisms in Different Economic Systems", Pelikan escreveu:


“Com a introdução do conceito de conhecimento tácito, uma importante peça do quebra cabeças vai para seu lugar. Ou seja, a linha divisória entre processos alocativos e organizacionais corresponde à linha divisória entre conhecimento comunicável e tácito. É somente por processos organizacionais que o conhecimento tácito pode ser adquirido e manuseado e é somente em estruturas organizacionais que ele pode ser armazenado e feito utilizável. É o conhecimento tácito contido na estrutura organizacional que determina quão bem ou quão pobremente , a informação comunicável será usada por aquela estrutura.”(1987,p. 35) (tradução minha)

Forte abraço

Fernando Goldman

Referência:

Pelikan, P. The Formation of Incentive Mechanisms in Different Economic Systems, in Hedlund Stefan (ed.), Incentives in Economic Systems, New York, New York University Press, 1987.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

5 importantes equívocos sobre GC

Prezada Viviane
A maioria das empresas de engenharia, na correta acepção da expressão, não produzem produtos "palpáveis" ou pelo menos não tem esta como sua principal atividade.
Grandes empresas de consultoria e de projetos, e mesmo muitas de construção, são criadoras e utilizadoras de conhecimentos e usam estes conhecimentos para administrar contratadas, fornecendo produtos finais para que outros tipos de empresas ou órgãos públicos possam ter e manter equipamentos de produção que vão de pontes , prédios e instalações industriais a máquinas especializadas.
Mas, pegando um gancho no que você escreveu, Nonaka, em 2007, fez a palestra de abertura da International Productivity Conference, na Tailândia, apontando 5 importantes equívocos sobre GC. Segundo ele, muitas pessoas pensam que GC é:
• ... algo que tem a ver com a TI;
equívoco 1 -78% dos projetos baseados em sistemas de TI fracassam. TI pode ajudar, mas são os fatores humanos que fazem a diferença;
•... sobre inovação de produtos;
equívoco 2 - A inovação deve acontecer em todo o funcionamento de uma organização, em atividades tais como planejamento, financiamento, aquisição, marketing, processos de inovação e serviços;
•... algo que nos torna eficientes;
equívoco 3 - De 50 a 75% dos projetos de re-engenharia falham. Não se trata apenas de eficiência (exploração de conhecimentos existentes), mas também sobre a eficácia (exploração de novos conhecimentos);
• ... uma operação em grande escala;
equívoco 4 – GC pode começar pequena. Exige criatividade e persistência, em vez de grandes quantidades de capital.
• ... responsabilidade de pessoas inteligentes;
equívoco 5 -Conseguir o compromisso de todos em partilhar os seus próprios conhecimentos e criar novos é a chave para o sucesso. Em 82% dos casos em que GC falha, a razão é a resistência da organização.

Não sei de onde Nonaka tirou os dados numéricos, mas como você pode ver, é bem mais fácil encontrar fracassos do que casos de sucesso.
Forte abraço
Fernando Goldman

Mensagem originalmente postada no Fórum da SBGC, em 09.08.2009, respondendo mensagem anterior de Viviane.Ver: http://www.portalsbgc.org.br/sbgc/foruns/fb.asp?m=6067

domingo, 2 de agosto de 2009

2nd European Conference on Intellectual Capital - Lisbon, Portugal, on the 29-30 March 2010

Prezados

Recebi o seguinte comunicado, que repasso a vocês.

Forte abraço

Fernando Goldman


Hello Fernando

This is the first call for papers for the 2nd European Conference on Intellectual Capital which is being held at the ISCTE Lisbon University Institute, Lisbon, Portugal, on the 29-30 March 2010.

The conference is seeking quantitative, qualitative and experience-based papers from industry and academe. Papers can be conceptual, theoretical, empirical, experimental, and case studies. Research in progress, case studies, poster submissions and proposals for roundtable discussions based on the main themes are also invited. Practitioner contributions and product demonstrations relevant to the conference are also invited.

Abstracts are required in the first instance and should be submitted via the online form at http://academic-conferences.org/ecic/ecic2010/ecic10-abstract-submission.htm

You can find full details about the conference, including full calls for papers, on the conference website at http://academic-conferences.org/ecic/ecic2010/ecic10-call-papers.htm
You can also request a copy of the calls for papers by email from me.Please feel free to circulate this message to any colleagues or contacts you think may be interested.Kind regards
Mandy

Mandy Limbrick-Butler
Academic Conferences Limited
mandy@academic-conferences.org
tel +44 (0) 118 972 4148
http://www.academic-conferences.org/conference-home.htm