sábado, 18 de junho de 2011

Definição de Gestão do Conhecimento Organizacional (KM) usada neste blog

Prezados
Acabo de atualizar a definição de Gestão do Conhecimento Organizacional (KM) usada neste blog, que agora aparecerá na parte superior do quadro da lateral direita de quem olha a tela.


A definição fica assim:
Gestão do Conhecimento de um arranjo organizacional - ou simplesmente Gestão do Conhecimento Organizacional - é um metaprocesso, que, explícita e sistematicamente, define ações e práticas de apoio para melhorar as políticas, programas e processos do arranjo organizacional, os quais influenciam a qualidade da dinâmica de seu Conhecimento Organizacional


Pontos que me parecem importantes nesta definição de KM:

1 – KM é vista como um metaprocesso. Uma reflexão crítica sobre as políticas, os programas e os processos do conhecimento organizacional. Evita o erro grosseiro de se pensar que KM lida diretamente com o conhecimento. Quem lida diretamente com o conhecimento são os conhecedores.

2 – O objeto da KM é a qualidade da dinâmica do Conhecimento Organizacional, não o conhecimento em si, que só é acessível aos conhecedores.

3 – O foco em um conhecimento crítico ou estratégico é totalmente equivocado para a KM, pois é uma visão estática. O que deve importar é a dinâmica do conhecimento organizacional. Um conhecimento crítico ou estratégico sempre deixará de sê-lo e se a empresa não tiver uma boa dinâmica do conhecimento organizacional não conseguirá se adaptar criando Conhecimento Organizacional adequado.

4 - KM não pode focar apenas resultados econômicos (de curto prazo). Precisa focar resultados de conhecimento, que envolvem longo prazo. Se é verdade que as empresas longevas lidam bem com o conhecimento, é válido afirmar que empresas que lidam bem com o conhecimento terão maior chance de alcançar a longevidade. trata-se de um fator necessário, porém não suficiente.

5 - Uma definição de KM envolve resumir diversos conceitos em um parágrafo estabelecendo um caminho a ser seguido. É muito perigoso partir de uma definição errada ou que induza a erros. O tempo para avaliar ações de KM é muito longo, não se devendo deixar de fazer um monitoramento. Começar com uma definição mais fácil pode ser fatal.
Forte abraço
Fernando Goldman

4 comentários:

  1. Fernando
    Entendo que GC é de âmbito local (dentro da empresa).
    Mas imagine que estamos num setor que está sendo desconstruído.
    Se a turma do planejamento estratégico considera fechar mais uma fábrica por causa da concorrência desleal da China, de quem passa a ser a responsabilidade social?
    Pois não são só empregos que perdemos. Perdemos conhecimento, tecnologia, habilidade para gerar riqueza. Perdemos nosso futuro.
    A GC não deveria apresentar um “loop” de sobrevivência?
    Ou isso é só para estadistas?
    Forte abraço
    Ferdinand

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  2. Olá! Fernando,

    Adorei o posicionamento importante que dá a longevidade dentro de KM... eu chamo longevidade de sustentabilidade, com alguns acréscimos, claro!!

    Um grande beijo

    Camila

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  3. Fernando
    Me permita fazer uma pequena sugestão para a definição de KM.
    "...melhorar..." é muito vago.
    O que se visa é implantar/manter políticas, programas e processos de contínua e comprovada eficácia.
    Forte abraço
    Ferdinand

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  4. Fernando
    Acabo de rever, com a última frase ainda ressoando IT IS VERY DIFFICULT TO MAKE GOOD MISTAKES....
    Todos envolvidos em administração e mais ainda em GC, deveriam fazer emergir para sí o significado da palestra do Tim Harford http://www.ted.com/talks/tim_harford.html
    Excelentes exemplos de evolução em ação.
    Forte abraço
    Ferdinand

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