quinta-feira, 30 de maio de 2013

Parágrafos Esclarecedores sobre Gestão do Conhecimento Organizacional – nº 4


Quando as pessoas dizem que "todos os nossos ativos saem pela porta de noite" elas estão mostrando sua ignorância sobre o que é Capital Estrutural. Um negócio muito bem sucedido depende de pessoas que chegam todas as manhãs. Mas também tem processos padronizados e de conhecimento compartilhado que permanecem na empresa quando as pessoas vão para casa à noite. (tradução nossa)*

 

* O que é o capital estrutural? Postado por Mary Adams em 29 de maio de 2013, 08:16 no blog www.smarter-companies.com. Disponível em

http://www.smarter-companies.com/profiles/blogs/what-is-structural-capital?utm_source=Update%3A++May+30%2C+2013&utm_campaign=5%2F30+Update&utm_medium=email

sábado, 25 de maio de 2013

Da Gestão da Informação à Criação do Conhecimento Organizacional

Prezados

Nos próximos dias 12 e 13 de junho próximo estarei participando do eDOC 2013 – Rio de Janeiro, um evento para profissionais que se dedicam a processar informações e obter resultados, onde apresentarei a palestra de abertura.

O link para o evento é http://www.edocconsultoria.com.br/eventos/detalhe/134/rio-de-janeiro-rj  e segue a descrição da palestra, que apresentarei:

 

Da Gestão da Informação à Criação do Conhecimento Organizacional

Em uma economia cada vez mais baseada em conhecimento, a Dinâmica da Inovação Organizacional é um tema de crescente relevância e, apesar de décadas de pesquisas, importantes aspectos conceituais permanecem ainda pouco conhecidos. Diante dos conceitos de “sociedade da informação”, “sociedade em rede” e “capitalismo cognitivo” a palestra aborda, em linguagem simples e acessível, a real natureza do “trabalho imaterial” nos modernos ambientes de engenharia, mostrando a efetiva gestão da informação como o elemento que propicia o sucesso de Comunidades de Prática focadas em artefatos epistemológicos, caracterizando as formas mais avançadas de capitalismo.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Parágrafos Esclarecedores sobre Gestão do Conhecimento Organizacional – nº 3

"Joseph Schumpeter pode ser citado como alguém capaz de manter duas idéias opostas em mente ao mesmo tempo. Schumpeter postulava o "desequilíbrio dinâmico" como o único estaco estável da economia, e a "destruição criativa", por parte dos inovadores, como a força impulsora da economia. Uma onda de interesse atual em Schumpeter é o reflexo dos nossos tempos. O que é digno de nota é o fato de que seus postulados são a antítese da teoria econômica prevalente, baseada na idéia do equilíbrio como norma de uma economia saudável e nas políticas, monetária e fiscal, como impulsionadoras de uma economia moderna. Uma mente diferenciada agora tem a oportunidade de manter duas visões opostas - a  tese de Schumpeter e a antítese da economia dos dias modernos - ao mesmo tempo e usá-las para encontrar um melhor caminho."
(TAKEUCHI; NONAKA, 2008, p.17)*



TAKEUCHI, H.; NONAKA, I. Criação e dialética do conhecimento. In: ________. (Org.). Gestão do conhecimento. Porto Alegre: Bookman, 2008. p.17-38.


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Divulgação de estudo pioneiro sobre Economia Política da Informação e Comunicação

Prezados
Segue material publicado pela Claudia Chamas  no grupo PPED-UFRJ, que além do link para baixar o livro, fornece importantes informações - em especial para os alunos de NAI-5 - sobre "sociedade da informação", "sociedade em rede", "capitalismo cognitivo" e "trabalho imaterial".
Forte abraço
Fernando Goldman
 
 
  
Divulgação de estudo pioneiro sobre Economia Política da Informação e Comunicação "Trabalho com informação", de Marcos Dantas, está disponível para livre acesso, na internet Editado e publicado com apoio do Programa de Pós-Graduação da Escola de Comunicação da UFRJ e projeto gráfico da I Graficci Comunicação & Design, o livro pode ser baixado livremente, em PDF ou e-book (formato .epub), no endereço http://www.facebook.com/l/vAQH9u9Jp/www.marcosdantas.pro.br/conteudos/trabalho-com-informacao-valor-acumulacao-apropriacao-nas-redes-do-capital Inicialmente dissertação de mestrado em Ciência da Informação (IBICT/ECO-UFRJ), a primeira versão de Trabalho com informação: valor, acumulação, apropriação nas redes do capital, de Marcos Dantas, data de 1994, revista em 1996 e 1999. Mas não é necessariamente um livro datado: ao contrário, escrito, na sua maior parte antes de a internet ter se transformado nesse fenômeno de massas que hoje todos vivenciamos e quando ainda quase nada se falava, no Brasil, de "sociedade da informação", "sociedade em rede" e, absolutamente nada, de "capitalismo cognitivo" ou "trabalho imaterial", o estudo antecipava alguns dos grandes problemas que se encontram na agenda social e política atual, dentre eles o conflito entre o livre acesso ao conhecimento e as leis de propriedade intelectual, assim como a real natureza do trabalho ("imaterial"?) no capitalismo contemporâneo. Para Dantas, o trabalho, nas formas mais avançadas de capitalismo, é informacional, conceito que reconhece a materialidade do trabalho mas entende que, entre a atividade sócio-metabólica humana e o seu produto material final, efetua-se todo um amplo conjunto de atividades de produção, registro e comunicação de materiais sígnicos, na forma de textos, cálculos matemáticos, desenhos, operações em instrumentos de medição ou controle, programação de computadores etc. Nestas atividades encontra-se o centro do processo de valorização no capitalismo tardio. Daí, Dantas rotular este capitalismo como a etapa do capital-informação, conforme aliás intitulou outro livro, "A lógica do capital-informação", também extraído, embora parcialmente, daquela mesma dissertação. Neste novo livro, em seu primeiro capítulo, o autor propõe um exame dialético das Teorias da Informação, desde o atomismo de Claude Shannon à crítica sistêmica de Henri Atlan e Henri Laborit, para então rediscutir a teoria do capital de Karl Marx, buscando nela situar essa dimensão da natureza e da história – a informação – que obviamente não poderia ter sido percebida, à sua época, por este grande pensador alemão. E seguiu não sendo percebida pelos seus epígonos... Em seguida, debate os conceitos de "sociedade da informação", conforme ainda eram postulados na primeira metade da década 1990, dialogando, entre outros autores, com Daniel Bell e Radovan Richta, este um dos poucos marxistas a perceber, ainda na década 1960, as transformações pelas quais passava o capitalismo e, daí, as possibilidades (afinal frustradas) do socialismo. Então, o livro avança nas questões polêmicas da atualidade, desde descrições detalhadas do trabalho informacional comandado pelo capital, até os conflitos econômicos e políticos que, já nos anos 1990, tratavam da chamada "propriedade intelectual". Simplesmente, a informação, por sua natureza (se cientificamente compreendida), não pode ser reduzida a mercadoria, sustenta Dantas. Por isso, o valor da informação (extraído do trabalho) só pode ser apropriado através de métodos violentos expressos nas leis de "propriedade intelectual" sancionadas pelo Estado (capitalista). Essa apropriação se dá na forma de rendas informacionais, fundamento do capitalismo rentista e financeiro dos nossos dias. O autor então examina algumas leis que àquela época emanavam dos Estados Unidos, precursoras dos SOPA e ACTA de nossos dias, por meio das quais o governo desse país impunha, ao resto do mundo, o monopólio do conhecimento pretendido por suas corporações transnacionais. Nesse cenário, Dantas discute o "copyright" do software, as patentes farmacêuticas, a biopirataria, os rearranjos regulatórios ("neo-liberais") nas comunicações e aponta para o destino necessariamente "proprietário", sob o capitalismo, que viriam a ter as redes digitais, quando mal nascia a internet. Só faltou falar em "jardins murados", expressão desconhecida à época em que escreveu este trabalho. Infelizmente, o livro não atraiu o interesse das editoras, em meados da década 1990. Esses assuntos, no Brasil, não "vendiam". Marx estava fora de moda. E, do exterior, não nos tinham chegado novas "grandes narrativas" para agendar nossas idéias acadêmicas e ideologias mediáticas. Todos os mais importantes autores que começaram a ser divulgados entre nós discutindo esta "nova sociedade" que emergia com o digital e a internet, a exemplo de Pierre Levy, Manuel Castells, Antonio Negri, Boaventura de Souza Santos, Zygmunt Bauman, ou mesmo David Harvey, Slavoj Žižek e ainda outros, só aportariam por aqui no final daquela década 90 ou primeiros anos deste atual século. No entanto, exatamente porque agora contamos com a internet, Dantas decidiu que esta sua obra não deveria ser entregue à "crítica roedora dos ratos". Seus conceitos fundamentais e vários dos problemas que aborda têm orientado, desde então, os seus trabalhos e seguem sendo por ele aperfeiçoados. Não raro, parecem confirmados pelos fatos. Sobretudo, para Marcos Dantas, hoje, como a mais de 15 anos atrás, ainda cabe divulgar e discutir esta sua contribuição para demonstrar a atualidade e, ao mesmo tempo, dialeticamente, atualizar o pensamento de Karl Marx.
 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Re: O conhecimento precisa de liberdade e ar fresco...

Prezado Marcos (Comentário a uma postagem do Marcos Cavalcanti no Facebook)
 
Que bom! Ler no blog da Luciana Sodré Costa (http://bigdatarevolution.blogspot.com.br/2013/05/open-data-nao-e-bandeira.html )  que o
 
 
"Conhecimento é [...] um ato humano e contextualizado. Experiência única, baseada em outras experiências únicas que não podem ser armazenadas. Por mais detalhada que seja a descrição de um determinado conhecimento, ela será sempre, no máximo, um conjunto de informações".
Tomara que isto vire um mantra e inspire a todos aqueles que ainda acreditam na tola ideia de que é possível, ou útil, "explicitar o conhecimento tácito" de um único indivíduo.
 
Forte abraço

Fernando Goldman
 
De: Marcos Cavalcanti <notification+252es4xa@facebookmail.com>
Para: Banco Social do Conhecimento Lusófono <207726699269484@groups.facebook.com>
Enviadas: Quinta-feira, 9 de Maio de 2013 16:04
Assunto: [Banco Social do Conhecimento Lusófono] O conhecimento precisa de liberdade e ar fresco...

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O conhecimento precisa de liberdade e ar...
Marcos Cavalcanti9 de maio de 2013 16:04
O conhecimento precisa de liberdade e ar fresco para se desenvolver. Ambientes fechados e excessivamente controlados são a morte do conhecimento e das organizações que continuarem a trilhar este caminho!
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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Identificando uma lenda

Prezados

A Karen Barros fêz um comentário na postagem "Podemos ainda aprender com Nonaka e Takeuchi?" de 08 de março de 2008, que eu reproduzo abaixo:

Fernando, sobre o modelo SECI, será conseguimos mesmo explicitar o conhecimento tácito ou isso é apenas uma lenda? Porque percebo que as pessoas enxergam algumas coisas de maneiras diferentes, e o conhecimento tácito também está relacionado à maneira que enxergamos as coisas no nosso dia a dia.

Abraços,

Karen Barros

Oi Karen, você está coberta de razão. O modelo SECI não é sobre “explicitar o conhecimento tácito”. Ele é sobre como a partir do conhecimento tácito dos indivíduos é criado um Conhecimento Organizacional, que se apresenta na forma de um arquétipo, explícito portanto, podendo ser tangível (o protótipo de um novo produto, por exemplo) ou intangível (uma visão do que a empresa deve buscar, por exemplo).

De qualquer forma, a criação do Conhecimento Organizacional, tal como descrita no modelo SECI, é um processo social, não implicando em se buscar a “explicitação do conhecimento tácito” de um indivíduo, o que seria, no mínimo, um erro conceitual grotesco.

Após a conversão social do conhecimento tácito dos indivíduos em um Conhecimento Organizacional, o conhecimento tácito dos conhecedores não fica explícito. Você está certa: isto é apenas uma lenda.

Forte abraço

Fernando Goldman

domingo, 5 de maio de 2013

Parágrafos Esclarecedores sobre Gestão do Conhecimento Organizacional – nº 2

As comunidades de negócios e acadêmicas continuam a ter interesse nos conceitos de gestão do conhecimento e competências estratégicas ou capacitações essenciais. Este livro tenta estabelecer as ligações entre competências estratégicas, gestão do conhecimento, aprendizagem organizacional e inovação - mais especificamente, como uma organização identifica, avalia e explora as suas competências e as converte em novos processos, produtos e serviços. (tradução nossa)

Do abstract do livro Tidd, J. (2006) From Knowledge Management to Strategic Competence: Measuring technological, market and organizational innovation, (Imperial College Press).

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Tendências para energia sustentável

Prezado

Segue link que descreve grande avanço em armazenamento de eletricidade do Instituto Fraunhofer.

Forte abraço

Fernando Goldman 

Cada vez mais a eletricidade está sendo gerada por fontes alternativas, como a energia solar e a eólica, e quase um quarto da eletricidade que usamos hoje é derivado de fontes renováveis. O Governo Federal Alemão estabeleceu como objetivo gerar toda a eletricidade que o país precisa a partir do sol, vento e biomassa até 2050. Mas ....

http://www.vdibrasil.com.br/site/atualidadesvdi/index.php?id=49883